quinta-feira, 8 de julho de 2010

Hora do almoço: Que tal uma ração?

Texto: Benjamim Gonçalves
Fotos e vídeo: Jorge Júnior

No quarto dia do Cecam, os alunos foram surpreendidos. Logo no início, às 8 horas, uniformes militares aguardavam pelos efêmeros donos. Fardados, eles se encaminharam para o auditório onde foi ministrada uma palestra sobre o 10º Batalhão de Infantaria de Juiz de Fora.

Depois de conhecerem a história da instituição e saberem das atividades realizadas nela durante o ano, seguiram para uma visita guiada pelos oficiais. Setor administrativo, sala do comandante, refeitórios, sala de musculação, armaria, entre outros. O destino final desta primeira parte foi a garagem, onde itens de guerra, mais especificamente, objetos utilizados para a escalada, foram apresentados.



Estagiários fardados conhecendo as instalações do 10º BI de Juiz de Fora.





Objetos de guerra.



Sala de musculação.

De volta para o auditório, tiveram instruções de primeiros socorros. O enfoque foi sobre modos de agir sobre os acidentados e como transportá-los de acordo com as ocasiões. Imagens reais de feridos em guerra e a bem humorada simulação de transporte de soldados machucados, mexeram com os ânimos dos estagiários.




No final da manhã, os alunos tiverem que encarar o desafio de preparar e comer a ração operacional usada pelo Exército. Sentados e com os quites em mãos, puderam compartilhar a experiência de transformar uma comida ‘empastada’ em almoço, com a ajuda de um engenhoso fugãozinho de metal que fazia parte do kit.



A estagiária Indianara Campos degustando a ração.

Por incrível que pareça muitos aprovaram a comida, que não parecia nem um pouco com o alimento de cães, como imaginaram.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Na mira dos flashes

Este espaço é destinado ao registro dos momentos inusitados do Cecam. Participe! Os interessados devem enviar suas fotos legendadas para o e-mail jornalismoces@gmail.com. Tentaremos postar todo o material recebido.



Coronel Fonseca, chefe de Estado-Maior do Comando
da 4ª Brigada de Infantaria Motorizada de Juiz de Fora,
apresenta a unidade.
(Jemima Bispo - 01.07.10)


Momento da foto de farda.
( Jorge Júnior - 06.07.10)



Estagiários percorrem o espaço do 10º Batalhão de Infantaria
de Juiz de Fora (10º BI) . ( Jorge Júnior - 06.07.10)




Foto oficial com todos os participantes do Cecam 2010,
no
10º BI de Juiz de Fora.



Conhecendo a academia de ginástica
do 1
10º BI de Juiz de Fora.
(Jorge Júnior - 06.07.10)




Uma pausa para o lanche. (Jorge Júnior - 06.07.10)



Almoço de terça-feira: picadinho de carne. (Jemima Bispo - 06.07.10)


segunda-feira, 5 de julho de 2010

Participantes do Cecam fazem exercício de campo

Texto: Larissa Zimmermann
Fotos: Fernanda Alonso

Após dois dias de palestras, chegou a vez dos exercícios de campo. Às 7h, os participantes do Curso de Extensão de Correspondente de Assuntos Militares (Cecam) e os oficias da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme) seguiram para a cidade de Rio Novo, em um ônibus fretado. Desceram na rodovia MG-126, após 45 minutos de viagem, e foram recebidos pelos soldados e pela Polícia Militar, que mantinham a segurança. O grupo se dividiu em dois caminhões do exército para concluir mais um trecho da viagem. “Sacode muito e levanta muita poeira”, diz a estagiária Laura Souza (CES) . A aventura estava apenas começando.



Chegada em Rio Novo.



Estudantes se acomodam no caminhão do Exército
para serem levados ao Ponto de Observação.

O próximo passo foi subir, a pé, um pasto com cerca de 750 metros. Todos estavam preparados com tênis e roupas confortáveis. Chegando ao local desejado, foram passadas as primeiras instruções do exercício de campo, uma entrevista com os alunos da Eceme. Uma situação hipotética de guerra foi elaborada. Em resumo: O exército do país Vermelho, por interesses econômicos, resolveu invadir o país Verde. Este, por sua vez, não tem exército e recebeu a ajuda do país Azul.



Caminhada pelo morro que leva à área de exercícios.

A partir desta ideia, vários questionamentos sugiram e os estagiários e profissionais de comunicação foram divididos em grupos que entrevistaram os alunos da Eceme que, no caso, eram do exército Azul. Os oficiais-alunos estavam passando por um teste para ver como cada um responde à imprensa, se ficam nervosos, se dominam o assunto. Segundo o major Correia de Castro, é preciso manter a calma e responder de forma clara, no entanto, sempre há o nervosismo. “A gente nunca sabe o que vem pela frente.”

A primeira jornada do dia terminou após o almoço, às 13h. Difícil mesmo, foi descer a íngreme ladeira para ir embora.


O Dia D da entrevista

Texto: Rafael Pontes
Fotos: Fernanda Alonso


Nesta segunda-feira (05), os alunos do Cecam 2010 colocaram em prática suas habilidades profissionais e fizeram diversas entrevistas coletivas com os militares da Escola de Comando e Estado Maior do Exército (Eceme). Majores, tenentes-coronéis e coronéis foram abordados a respeito de uma hipotética situação de guerra, revelando como a Força Militar deve trabalhar de forma eficiente num caso de conflito armado.

Pela manhã, os participantes foram até um ponto de observação militar em Rio Novo (MG) para a simulação de entrevistas em campo. Além de oficiais brasileiros, havia representantes dos exércitos norte-americano, português, chilen
o, equatoriano, guatemalteco, peruano, paraguaio e argentino. Todos acabaram cercados pelos estudantes que os bombardearam de perguntas. Em seguida, divididos em grupos, os alunos fizeram uma rápida entrevista com os militares brasileiros.

À noite, foi realizada uma entrevista coletiva com os oficiais da Eceme, no Hotel Ritz, em Juiz de Fora. Acompanhados por um assessor de imprensa, os militares entrevistados falaram sobre as estratégias da guerra fictícia e revelaram diversas formas de agir durante o conflito e deram e
xplicações sobre assuntos polêmicos, como os danos ao meio ambiente e a homossexualidade nas Forças Armadas.


Oficiais-alunos da Eceme (esquerda) e de nações amigas (direita)
se preparam para o contato com os futuros jornalistas.


Estagiários do Cecam põem a mão na massa

Texto e Fotos: Fernanda Alonso



Os oficiais responsáveis pelo Cecam 2010 propuseram aos universitários a realização de uma cobertura jornalística do curso. Cada instituição de ensino deverá elaborar um produto de mídia para dar conta de registrar tudo o que irá acontecer durante o estágio.

Os trabalhos estão a todo vapor. Todos os grupos estão se mobilizando para executar suas tarefas. O CES/JF irá desenvolver um blog. A professora Christiane Milagres se reuniu com os alunos da instituição e com a jornalista do Sistema Regional de Comunicação Larissa Zimmerman para planejar a divisão das equipes. A intenção é que as matérias sejam postadas no mesmo dia em que forem produzidas.

Já a equipe da Faculdade Estácio de Sá irá elaborar um informativo impresso, com ênfase nas entrevistas coletivas com os oficiais-alunos da Eceme, que acontecerão segunda-feira, à noite (05). “Levaremos gravador e câmera para todos nós cobrirmos e executarmos o trabalho proposto”, relatou a estudante Thaís Mendes.

A Unipac, que ficou responsável pela produção de um vídeo, começará seus trabalhos também na segunda-feira (05), na ida para a Base de Apoio Administrativo em Rio Novo, na parte da manhã. Segundo a aluna Tâmara Fávero, o grupo, sob a orientação da professora Marina Magalhães, fará um documentário sobre a prática de entrevista em campo e as instruções militares.


Os estudantes da UFJF criarão um jornal impresso e pensam em dividir-se para cumprirem funções específicas. “Cada um vai elaborar uma matéria. Teremos um editor, um diagramador e um designer. Mas, ainda vamos fazer um levantamento das pessoas para cada grupo”, disseram os universitários Cristiney Costa e Laís Mendonça.

Os oficiais coordenadores do curso, TC Lajoia e TC Tebicherane, mostram-se satisfeitos com a participação e interesse dos estagiários. “As pessoas estão motivadas, com predisposição de estarem aqui,” afirma o TC Lajoia.

O Cecam ainda reserva muitas experiências, por isso não deixe de acompanhar o andamento dessas atividades pelas mídias desenvolvidas.




Estudantes levam à sério a cobertura das atividades.